segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Área de segurança terá cursos superiores de tecnologia

Policiais civis, militares e rodoviários e guardas municipais de todo o País podem se qualificar em cursos superiores de tecnologia nas áreas de segurança pública, serviços penais e segurança do trânsito. A graduação tem 1,6 mil horas e será incluída no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação (MEC).

A criação de cursos tecnológicos em segurança e cidadania foi anunciada no início desta semana pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Justiça, Tarso Genro. De acordo com Haddad, a criação de cursos dirigidos a profissionais da segurança pública atende a necessidade de acesso a uma formação qualificada, com projetos político-pedagógicos elaborados pelas agências formadoras ou por universidades a partir das diretrizes definidas pelo MEC.

Haddad também anunciou que o MEC trabalha em parceria com o Ministério da Defesa na criação de cursos técnicos e tecnólogos específicos para os profissionais do Exército, Marinha e Aeronáutica. A procura de jovens e adultos por formação tecnológica norteiam as parcerias firmadas pelo MEC.

Segundo o ministro, entre os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e que se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 27% buscaram vagas na área tecnológica. Até 2008, esse índice não superava 10%.

Para Tarso Genro, a criação de cursos na área de segurança pública é um dos avanços obtidos com as reformas promovidas na área educacional. O ministro citou, entre outras iniciativas, o Fundo da Educação Básica (Fundeb), que garantiu mais recursos, e a expansão do ensino superior e do profissional.

Catálogo

O Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (catalogo.mec.gov.br) disciplina as denominações dos cursos oferecidos por instituições de ensino públicas e particulares. Destinado a orientar a escolha de estudantes e empresários, apresenta todos os dados de cada curso - nome, perfil da formação profissional, carga horária mínima e a infraestrutura recomendada.
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